ALMA AMARGURADA
Minha morte se afunda em muitas dores
e de versos de tolo é minha vida...
O meu túmulo não tem tem paixão fingida...
No deserto existe um mar de flores?
Na paixão do meu peito, uma ferida
que de sangue se fez! Mãos incolores
deixam rastros... Vorazes trovadores,
na aurora da lágrima escorrida!
Infeliz sou em busca de um boteco...
Sepultado na vida, sou herege!
Sou tortura do leito em abandono!
Sou a lama que borra o bem... Boneco
na demência de sonhos... Me inveje!
Do sofrer sou escravo, ele é meu dono!