Soneto de Volição
Lavai-me, Senhor
Da amarga mistura
Retrato sem cor
Ausência de cura.
Eu quero Teu fardo
Levar exultando
O cheiro do nardo
Que peso mais brando...
Desejo que traço:
Dispor volição
Abrindo espaço
Pr'obter Teu perdão.
Possuo a ânsia das cores celestes
Também do vermelho de sangue nas vestes.