O AMOR ACALMA (A ALMA)

Bucólico meu dia, minha paisagem

Meu momento longe de mim mesmo

No íntimo, bem dentro da roupagem

Trancado em mim, vivendo a esmo.

Calmaria que acomete de passagem

Torna a introspecção minha morada

De mim para mim mesmo a viagem

De um segundo, do pulso à fachada.

Ruborizada seria agora minha feição?

Teria cor meu reflexo, minha imagem?

- Na fronte a suavidade dessa afeição

(Entre o estado da alma e a coragem

de ser feliz e encontrar a perfeição)

Quando o amor é minha blindagem.

Edvaldo Pereira dos Campos Netto
Enviado por Edvaldo Pereira dos Campos Netto em 22/11/2011
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