AOS SUICIDAS, MÓRBIDOS E AFINS
Puxe fundo o ar aos pulmões
Nadando rumo ao afogamento
Mergulhando de altos aviões
Esfacelando-se no pavimento.
Respire o ar das áreas densas
Com a brânquia que não há
Breu de energias muito tensas
Abaixo da última entupida pá.
Garganta apertada, dado o nó
Faltar-lhe-á forças para o gole
Desejará o macio, o fofo e mole
Trago de alegria - e não o pó!
Verá como a terra lhe engole
E o verme bruto não tem dó!