Somente lua e estrelas
Desesperadamente, amar-te! Amar-te eu quero!
No branco dessa barba arrepiar meu rosto,
às rimas da tua voz dançar febril bolero
e ao ritmo do ardor sugar-te em mim disposto!
Desesperadamente, amar-te! Amar-te eu quero!
Assopras vento quente ao leito a nós proposto,
em beijos cor romã salivo e és sincero
se fazes do meu sonho um verso justaposto!
Envolves o meu corpo e assumes bem amado
o grã verdor do olhar... és do prazer a fonte.
Seduzes minha flor em tom apurpurado...
Dançamos pelo céu e as nuvens quero tê-las
abaixo dos meus pés e acima do horizonte.
A proteger-nos nus, somente lua e estrelas...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2010 – 19h20