Testamento
Para meu cachorro eu deixo um brinquedo
Pois bem sei nele irá se aprazer
Ele não se importa em apenas comer
Mas alegrar-se na vida, sem medo
Para minhas plantas o fertilizante,
Porque cada dia precisam crescer
Também o orvalho em cada viver
Como também vivo no dia cadente
Para minha vida eu deixo a lembrança
De tudo que fui ou podia ter sido
E minha memória num pranto esquecido
E para minh’alma eu deixo a esperança
Na lágrima vã que, em um dia vertido,
Pude derramar todo o meu sentido