Quando me deito
Quando eu me deito de madrugada,
Desfaleço, e a alma fica acordada,
Não dorme, fica de pé me chamando...
E então penso que eu estou sonhando...
Vêm-me muitas, muitas reticências,
São fleches de tudo que já sofri,
E então eu acredito que já morri,
Que fui desfeito em múltiplas essências...
Então meço cuidadoso a distancia
De onde parti para onde cheguei,
E isso me dar alguma confiança...
Minh’alma sorrir do que inventei,
Daquilo que acredito desde criança,
Resmungando que a decepcionei...