Pelo dia das crianças
"A infância, amigo, nos merece um culto!"
(Raimundo Correia)
E tudo aquilo que não volta mais
Em nós reside silenciosamente
Assim, a infância vagarosamente
Como o dia que declina “vai”.
Como o navio que deixou o cais
Como os segundos sonorosamente
A nossa infância vai rapidamente
E “a sós” ficamos co’uma estranha paz.
Mas d’uma distante lembrança
Renascem outra vez os sonhos
Renova-se então doce esperança
De tudo aquilo que nós fomos
E descobrimos a criança
Que nos faz realmente ver quem nós somos
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Na estrada, 2011.