Pelo dia das crianças

"A infância, amigo, nos merece um culto!"

(Raimundo Correia)

E tudo aquilo que não volta mais

Em nós reside silenciosamente

Assim, a infância vagarosamente

Como o dia que declina “vai”.

Como o navio que deixou o cais

Como os segundos sonorosamente

A nossa infância vai rapidamente

E “a sós” ficamos co’uma estranha paz.

Mas d’uma distante lembrança

Renascem outra vez os sonhos

Renova-se então doce esperança

De tudo aquilo que nós fomos

E descobrimos a criança

Que nos faz realmente ver quem nós somos

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Na estrada, 2011.

Wellington Varjão Poeta
Enviado por Wellington Varjão Poeta em 06/10/2011
Reeditado em 09/10/2011
Código do texto: T3261535
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