? O que eu sou... ?
Sou uma partícula insignificante no espaço.
Sou um bit misturado em tera-bytes,
Sou um pingo preto num branco contraste,
Sou um grão de areia enterrado.
Sou um cisco saltitante, um furinho.
Num papel atravessado pela agulha,
Eu sou simplesmente uma fagulha,
Na queda d’agua sou o burburinho.
Sou um vestígio desacreditado.
Sou um miolo esquecido do pão,
Um fio de cabelo descendo no ralo,
Sou um risco da palma da mão.
Sou uma linha, um “i”, um traço,
Eu sou um ponto de interrogação (?)
(Wellington Varjão Poeta)
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