APRISIONADO

Oh! Amor... Por que foi que me encontraste?

Qual motivo de tanta inquietação?

Se eu tenho somente um coração,

Não infrinjas, assim, tanto desgaste!

Se eu te fiz algum mal, me diz qual foi?

Não devias fingistes tão bonito!

E agora, tal qual meteorito,

faz meu tempo formar-se em simples "oi".

Minha alma que se divide em sesmo

só me deixa ainda mais perdido

aqui dentro de mim abandonado...

Tantos anos assim jogado a esmo,

minha voz nem mais solta um som rouquido

em meu peito já tão dilacerado.