Soneto da Primavera
Oh que época! Que era!
Que o inverno vem fremente,
Deixando tudo bem latente,
E a nossa vida então, mera.
Oh! Digo co’a mente sincera.
Não gosto da época ardente,
E nem do frio todo veemente,
Mas, de outra estação que já fizera.
Ah meu Deus! Ah quem me dera!
Voltar à época excelente,
Onde tudo e toda gente,
De alegria se exagera.
Resta enfim, neste presente,
Lembranças da primavera.
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Lima, Wellington. Sentimentos do Coração, SIP, Primavera de 2002