Nada
O nada,a mim se apresenta.
E eu já nem sei aonde ir.
Meu ser só se atormenta.
E dificulta o meu existir.
Sou dos sonhos itinerante.
Vivo uma busca sem freios.
E o que é mais sufocante.
É não encontrar os meios.
E vago nessa fria solidão.
Sepultei de vez meu coração.
Nada,nada mais me sobrou.
Finalizo aqui os meus versos.
Vejo sobras de mim,só restos.
E o tempo por fim se eternizou.