Nada

O nada,a mim se apresenta.

E eu já nem sei aonde ir.

Meu ser só se atormenta.

E dificulta o meu existir.

Sou dos sonhos itinerante.

Vivo uma busca sem freios.

E o que é mais sufocante.

É não encontrar os meios.

E vago nessa fria solidão.

Sepultei de vez meu coração.

Nada,nada mais me sobrou.

Finalizo aqui os meus versos.

Vejo sobras de mim,só restos.

E o tempo por fim se eternizou.

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 21/07/2011
Reeditado em 21/07/2011
Código do texto: T3109188
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