Soneto ao coração

Coração, meu coração. Por que palpitas?

Por que te assustas diante da tormenta?

Sê forte coração! Acredita!

Coragem coração! Agüenta!

Agüenta a dor da dura ausência.

A solidão que o teu barco agita,

Esta procela que você enfrenta,

E a tempestade que é enfurecida.

Não pare coração! Não pare a batida.

Tens que bater! Tens que bombear, entenda!

Tens que bombear o sangue, a vida.

Tudo isso vai passar pois, não te rendas!

Existe de algum jeito uma saída!

Enfrenta o mar da vida, o mar enfrenta!

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Em: Os tempos (Nº 4) A bordo do navio Nélio Correia, navegando pelo imenso Rio Amazonas; era a primeira vez que eu saia de casa..Dexei minha mãe e minha irmã no cais..Foi muito triste, mas transformei em versos todoa a dor... Janeiro de 2007.

Wellington Varjão Poeta
Enviado por Wellington Varjão Poeta em 21/07/2011
Código do texto: T3109011
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