Soneto ao coração
Coração, meu coração. Por que palpitas?
Por que te assustas diante da tormenta?
Sê forte coração! Acredita!
Coragem coração! Agüenta!
Agüenta a dor da dura ausência.
A solidão que o teu barco agita,
Esta procela que você enfrenta,
E a tempestade que é enfurecida.
Não pare coração! Não pare a batida.
Tens que bater! Tens que bombear, entenda!
Tens que bombear o sangue, a vida.
Tudo isso vai passar pois, não te rendas!
Existe de algum jeito uma saída!
Enfrenta o mar da vida, o mar enfrenta!
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Em: Os tempos (Nº 4) A bordo do navio Nélio Correia, navegando pelo imenso Rio Amazonas; era a primeira vez que eu saia de casa..Dexei minha mãe e minha irmã no cais..Foi muito triste, mas transformei em versos todoa a dor... Janeiro de 2007.