Niilismo
Irrompe o caos em são discernimento
E, ao que parece, pouco faz sentido.
Tomba o febo. No vésper rubescido,
Fito a orla. Galga o dia pachorrento.
Questões ancoram sem rota a seguir.
Singro em mim, mar revolto, divagando
Sob Antares, ao carma de audaz mártir.
Verdades sem respostas, até quando?
Quiçá respostas não haja às verdades.
Escureza. Nas sombras do infinito,
Frente um vórtice, meu batel afunda...
Sem convicções, somente veleidades
D'outro espírito andejo, embalde aflito.
Impera o enigma na mente fecunda.