PROIBIDOS

Foste sempre pendência; parêntesis; flanco;

Fantasia incompleta por ética e senso;

Nunca dei ao que sinto vazão no que penso,

Quando a vida carimba meus papéis em branco...

Vives nesta miragem; num cenário tenso;

Meu desejo indelével te guarda num banco

Do que posso e não devo, caso rompa estanco,

Nesta guerra empatada; não perco nem venço...

Correspondes, bem sei, porém és também proba;

Ora sou caçador, logo depois a caça,

Como sempre varias entre ovelha e loba...

Somos nossos, no entanto, à maneira Platão;

Caso a carne conspire tentando a trapaça,

Cai aos pés do juízo que monta plantão...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 16/05/2011
Código do texto: T2974006
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