Antes de qualquer coisa, respeite sempre a paternidade dos meus textos. Minha autoria. Sou de pouca fala e muito escrever, talvez pela timidez. Entre poemas, crônicas, tiradas e outros trabalhos, conto mais de quinze mil escritos (escrevo desde os 12 anos de idade e nunca passei de um dia sem fazê-lo). É compulsão, e costumo dizer que minha inspiração não não vem da alma, e sim, da caneta.
Meus livros, até agora, foram produções independentes, porque tenho preguiça de enviar calhamaços às editoras, como não gosto de expor meu trabalho a apreciações que nunca são sobre a qualidade dos escritos, mas a possibilidade de vendagens que multipliquem de uma só vez o patrimônio das editoras ... o escritor, não; ele, na opinião das mesmas, só precisa do amor ao que faz.
Amo meu trabalho literário. Entretanto, se é para fazê-lo sem o retorno comum a todos que trabalham, faço-o de forma pessoal, independente e despojada. Além disso, minha liberdade de expressão vai além do que os editores querem. Sou livre quando escrevo, e pode ser que um dia uma empresa das letras entenda isto; ai sim, será hora de fazer publicações em maiores escalas.
Repetindo a advertência: faço questão da citação de minha autoria, quando alguém republica um texto meu. Não ligo para dinheiro, nessas horas; apenas o respeito à minha autoria.