Meu doce esperar

Tranquilo aqui estou a te esperar

Bem como Prometeu preso ao rochedo

Porém, igual a ele, não tenho medo

Não há como ninguém me torturar

Se Sísifo a pedra tem de rolar

Todo o santo dia, desde cedo

Mesmo já conhecendo o seu enredo

Então eu também posso aguentar

A dor de quem no Tártaro perece

E não tem atendida a sua prece

É muita dor e isso eu reconheço

Só que eles aos deuses desafiaram

E muitos até eles enganaram

É isso realmente o que eu mereço?

Odisseu Castro
Enviado por Odisseu Castro em 22/04/2011
Reeditado em 07/08/2012
Código do texto: T2923432
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