Passado

Quando lembro a saudade do passado

Em um tempo inconstante em febre ardia

Recordo de momentos, do meu fado,

Muito embora em completa anestesia

E na névoa o torpor alucinado

Em meu sonho inquietava o que sentia

Esperando acordava, desolado,

Pasmado na ilusão em que vivia

Era real ou o sono entorpecido

Se acordava meio à noite desvairada

Relembrando esta dor já esquecida?

Não quero ser escravo do legado

Nem desejo em viver melancolia,

Tão somente espantar o meu enfado