Perdão
Amada minha, que vieste ao meu alcance
E perdoaste os meus pecados cometidos.
Na imperfeição de vil atos mal induzidos
Acreditaste que eu merecia outra chance.
Tu encontraste vícios então adormecidos,
E de profundo viste tal qual um relance.
Eu animal selvagem, espero que se amanse
Meu coração, e seus delírios combalidos.
No teu perdão encontrei êxtase de trance.
E percebi futuros que, inatingidos
Apenas querem que meu coração se canse.
Voltei a vida, e vi sonhos não percebidos,
Desejos reais de manter esse romance
E oferecer a ti sorrisos parecidos.