A dama sem rosto
Vi somente uma vez a dama sem rosto.
Sem ver a face apaixonei-me loucamente!
Gelou-me a espinha e subiu-me sua vertente,
Sem perceber que seu grilhão estava imposto.
E definhei nas mãos desta dama sem rosto.
Com o coração em dor, sangrando intensamente!
Jazia em plena consciência, já dormente,
Sem esperança de rever, talvez, agosto.
Gritando e sussurando intensamente,
Morrendo com o sofrimento imposto!
Enquanto a lua observa calmamente
E se reflete sem tentar bem-gosto.
A morte segue-me e sinto internamente,
A indulgência da vil dama sem rosto!