Soneto de solidão
Oh, minha querida, eu te procuro
Em todos os lugares não te encontras
Meu mundo é tão pequeno e não te acho
Ou o teu é infinito e te escondes?
Cada dia, cada noite, em vão se passam
Pois não tenho tua vida em minha vida
Pois tu foste e contigo a vida minha
Como posso respirar se não se encontram?
És o alvorecer e o entardecer,
És o crepúsculo e o sol poente,
A esperança e o sofrer
Então, por que não vais eternamente?
Pois ficas em minha mente a insistir
Que tu voltes e que eu viva novamente