Onde estás?

Abro os olhos, não te encontro, morrerei...

Não ver-te a cada dia é um suplício,

Lembrar-te a cada instante é um vício,

E sem beijar-te, sei que não viverei...

Onde estás? Onde te encontrarei?

Onde fica teu paraíso factício?

Em que loucura escondeste teu hospício?

Ah! Deus! Como te resgatarei?

Dá um sinal, mostra-me teu destino,

Que já sofro todo o martírio peregrino,

De buscar-te sem consolo e sem valia...

Meu coração dilacerado e pequenino,

Vive a esperar por um prodígio do divino,

E descobrir-te na noite de tez sombria...

Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 24/12/2010
Código do texto: T2689089
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