A Vida Pouco Densa e Quase Brilhante do Poeta
Quando um poeta toma da pena e escreve,
Tudo que espera é que leiam sua poesia,
Fazer-se entender é sua única garantia,
Escrever a vida é sua genuína verve...
Toda estrela possui sua luz, quente ou fria,
E só o que espera é que sua luz não seja tão breve,
E se há na terra um suspiro que sua luz observe,
Brilha mais feliz a acalentar doce fantasia...
Nenhuma nuvem espera de fato ser o cirro mais leve,
Tudo o que quer é bailar pelo céu, etérea e macia,
Até que o vento a desfaça ou a carregue...
Ouvir atentamente o que o coração anuncia,
É a garantia que tem o poeta pra viver como deve,
A colher o brilho vívido e denso de sua poesia...
Dedico com sinceridade este soneto a todos os poetas e poetisas do Recanto das Letras, esse inenarrável espaço de letras e luz, que me acolheu com tanta generosidade e carinho!
Um beijo carinhoso a todos, e a minha infinita gratidão!
Aleki Zalex