Metamorfoses

Sentado na varanda, como ao léu

Inclino o corpo ante à face escura

Coloco os olhos nessa sã textura

Estrelas que reluzem, formam véu.

Bem certo estou que mesmo no infinito

Ecoam anjos... cantos divinais

Que chegam nesse imenso, são sinais

(Imenso é o coração de um ser aflito).

Meu Deus, eu sinto o coro, eu ouço as vozes

Um céu azul-celeste está por vir!

Aos poucos vai chegando, em curtas doses.

O céu da recompensa vai fulgir

E o tempo em que chorei, metamorfoses

Serão do amor de Deus, do Seu agir.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 05/09/2010
Código do texto: T2480671
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