INDIFERENÇA
Passas com outra, por mim, indiferente...
nem um boa noite, boa tarde ou bom dia...
Segues altivo. Como estás diferente!
Quase, quase não te reconhecia.
Sorris muito para ela. Oh, quantas vezes
sorriste para mim assim, também!
Mas isso já passou e já há meses,
talvez anos. Nem sei... nem lembro bem!
Ao te ver, transportou-se minha alma
a um tempo feliz, já tão distante.
Eu, como a outra, estava feliz e calma,
no teu amor estava confiante...
Tenho pena da outra que te acompanha,
da sua felicidade tão tamanha,
do brilho de amor no seu olhar...
Parece que vejo a mesma criatura
anos depois, chorando a sua desventura
por ter te conhecido... por te amar!
Passas com outra, por mim, indiferente...
nem um boa noite, boa tarde ou bom dia...
Segues altivo. Como estás diferente!
Quase, quase não te reconhecia.
Sorris muito para ela. Oh, quantas vezes
sorriste para mim assim, também!
Mas isso já passou e já há meses,
talvez anos. Nem sei... nem lembro bem!
Ao te ver, transportou-se minha alma
a um tempo feliz, já tão distante.
Eu, como a outra, estava feliz e calma,
no teu amor estava confiante...
Tenho pena da outra que te acompanha,
da sua felicidade tão tamanha,
do brilho de amor no seu olhar...
Parece que vejo a mesma criatura
anos depois, chorando a sua desventura
por ter te conhecido... por te amar!