Espreita

A noite derrama púrpura no céu.

Corações tamborilam ritual solidão.

Almas peregrinas, em exaustão,

flutuam sem destino, ao léu.

O encontro partiu do mundo!

O encanto à míngua morreu...

Surpreendente magia resplandece o véu,

rompendo o negro manto, profundo.

É o horizonte! É o horizonte!

O alvorecer das possibilidades...

Há um atalho, uma luz, uma ponte!

Tudo se repete com habitual fatalidade.

A solidão faz-se presença constante.

O alvorecer sempre espreita a liberdade.

Di Amaral
Enviado por Di Amaral em 08/06/2010
Reeditado em 28/11/2011
Código do texto: T2308296
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