Insânia incauta insânia
Desvendo-me ao pecado original vaidade,
recito meu desejo em beijos sem arreios,
sou dama em ti fugaz - requebro à vil saudade,
és tudo num momento - és luz em galanteios!
As asas do teu corpo ensinam-me maldade,
em belo esvoaçar provocas meus anseios,
sou freira e sou rameira - em ti ambiguidade,
és deus e iniquidade - ao suco dos meus seios!
Delírio... incauto algoz ressurges do inferno...
Ao dom de um só abraço ensandecido és louco,
és anjo, és meu satã - esquentas-me ao inverno!
Delírio... esse furor, esse fullgás feitiço...
És gosto depravado em grito quase rouco
e à paz da minha vida – um tom de rebuliço!
Desvendo-me ao pecado original vaidade,
recito meu desejo em beijos sem arreios,
sou dama em ti fugaz - requebro à vil saudade,
és tudo num momento - és luz em galanteios!
As asas do teu corpo ensinam-me maldade,
em belo esvoaçar provocas meus anseios,
sou freira e sou rameira - em ti ambiguidade,
és deus e iniquidade - ao suco dos meus seios!
Delírio... incauto algoz ressurges do inferno...
Ao dom de um só abraço ensandecido és louco,
és anjo, és meu satã - esquentas-me ao inverno!
Delírio... esse furor, esse fullgás feitiço...
És gosto depravado em grito quase rouco
e à paz da minha vida – um tom de rebuliço!
Rio de Janeiro, 7 de junho de 2010 – 15h52