Poesia
Revela o céu candente um rasgo feito agora...
Fulgor em alegria, som luz pela campina,
parece em mim buscar repouso sem demora,
pois dança, rodopia, sossega e me alucina!
Um frasco de perfume aberto pela aurora...
Frescor na escuridão altiva e sibilina,
espalha um véu sensual imensidão afora,
desejo, solidão, rugidos de felina!
Fetiche de beleza, um sonho cor de amora...
Olhar furtivo e ameno invade os horizontes,
não sabe o que ambiciona e quer sorrir e chora!
Escrava alforriada elevo as mãos, esguia...
Abraço-me à pureza ao desnudar-me aos montes
e grito ao coração: Poesia, sou em ti, Poesia!
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 14 de março de 2010 - 23h45min
Reeditado em 26 de outubro de 2012 – 6h26