Não sei como explicar
Poeta... em cada linha do teu corpo há gosto de saliva a me excitar. Beleza, luz, fragor, tão absorto, devasso em frenesi, és ar e mar!
Poeta... n'água chuva sou teu porto repleno de emoções a te flertar. Desmaias ao prazer, és quase morto, à minha lei soluça o teu rimar!
Deslizo nos meus dedos teu balanço, num ritmar de gozo e de poesia! Ao meu desejo em ti, eu gemo e danço!
Pergunto em sofreguice - és maestro, és mago, és santo, és vil?.. ah!... fantasia! Não sei como explicar... te quero em estro!
Sílvia Mota Poeta e Escritora do Amor e da Paz São Paulo, 13 de janeiro de 2010 - 3h39
Reeditado em 26 de janeiro de 2012 - 23h55
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