VI - Dura Sina
Se hoje peço a candura do teu colo
(Nem que seja um fugaz prazer te ter!)
Se concedes o enlevo que te imploro
Em te tendo, eu jamais vou te esquecer!
Dou-te a vida, porém, na dura sina
Descrevendo o desejo que te trago
Que delira em teu corpo de menina
E enlouquece esperando o teu afago.
Ao castanho dos olhos teus me rendo...
E ao sabor dos teus lábios me desfaço:
Num veneno letal te vou querendo.
Vou dizer das loucuras que te faço!
Vou morrer na paixão, por fim dizendo
Que morri... esperando um teu abraço.