VI - Dura Sina

Se hoje peço a candura do teu colo

(Nem que seja um fugaz prazer te ter!)

Se concedes o enlevo que te imploro

Em te tendo, eu jamais vou te esquecer!

Dou-te a vida, porém, na dura sina

Descrevendo o desejo que te trago

Que delira em teu corpo de menina

E enlouquece esperando o teu afago.

Ao castanho dos olhos teus me rendo...

E ao sabor dos teus lábios me desfaço:

Num veneno letal te vou querendo.

Vou dizer das loucuras que te faço!

Vou morrer na paixão, por fim dizendo

Que morri... esperando um teu abraço.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 20/04/2010
Reeditado em 21/04/2010
Código do texto: T2208559
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