O Fardo da Cruz

Quando despertarei da letargia?

Os frutos não os trago, oh meu Deus

Desejo tanto estar nos planos Teus

E a plena paz gozar ainda um dia.

Que paz eu já desfruto por saber

Do fardo que me é leve (Tu trocaste!)

A minha culpa sobre Ti levaste...

Porém quem se lembrou do Teu sofrer?

_Pai, eis-me aqui, Te rogo humildemente

Se for possíve'o cálice me afasta

Porém o que Tu queres que se faça.

Oh Deus, é grande a dor que em mim se sente

Por não sentir-se a dor da Tua cruz

Sabendo-se que ali manaste a luz!

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 12/04/2010
Reeditado em 16/04/2010
Código do texto: T2191955
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