Sou...

Pouco a pouco fico fragmentada.

E não encontro uma salvação.

Às vezes me sinto um nada.

Sozinha,perdida,sem direção.

Preciso de um colo,um carinho.

Pois acabarei por desistir.

Atravessa-me a dor do espinho.

E não consigo mais existir.

Dai-me uma trégua Deus,imploro.

Pois por quase tudo choro.

Sou o verso que se perdeu.

Vivo num contínuo desalento.

A tristeza é o meu alimento.

Sou aquilo que se esqueceu.

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Que alma perdida pode pensar

Se o és tal flor que na madrugada

Acordas com teu perfume que faz sonhar

Tu és tudo ou não serás nada

Linda interação do poeta e amigo JoaKim Santos

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 17/03/2010
Reeditado em 18/03/2010
Código do texto: T2142715
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