AO SOL-POSTO

E bate leve uma leve brisa no rosto…

mais à frente ergue-se a montanha

e o teu beijo no meu sabe a mosto,

algo que ainda hoje em dia te acanha.

A horizonte devagar desce o sol-posto

e os sentimentos com que se amanha

a palavra dita com amor no encosto

do desejo guardado quando se assanha.

Somos dois seres únicos sem vaidades,

amamo-nos como se fossemos loucos…

e aqui não há nem justifica virilidades

quando somos uma só pessoa irmanada

no querer bem, bem-querer, aos poucos

pois somos uma personagem enamorada.

Jorge Humberto

17/02/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 17/02/2010
Código do texto: T2092104
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