A pérola do colar que enfeita meu pescoço
Divina e bela flor – comentas introverso –
mas louca, assaz ousada em páramo infinito,
um bel jardim campeio às orlas do Universo,
qual do Ocidente a rúbia insensatez é rito!
Não sabes nada em mim – não vês nenhum reverso –
e às chamas desse amor és fantasia, és mito,
alisas meu cabelo a cada verso inverso,
sou fama em ti nascida e o mundo é tão bonito!
Se queres casta flor – flamejo ardente dama,
pois meu frescor de rosa assume sem cautela,
secreto encanto audaz - e quero ser perfeita!
Um beijo quente aspiro - o meu pescoço inflama,
suplica a língua em lança e, delicada e bela,
almejo ser-te pura - a pérola que o enfeita!
Divina e bela flor – comentas introverso –
mas louca, assaz ousada em páramo infinito,
um bel jardim campeio às orlas do Universo,
qual do Ocidente a rúbia insensatez é rito!
Não sabes nada em mim – não vês nenhum reverso –
e às chamas desse amor és fantasia, és mito,
alisas meu cabelo a cada verso inverso,
sou fama em ti nascida e o mundo é tão bonito!
Se queres casta flor – flamejo ardente dama,
pois meu frescor de rosa assume sem cautela,
secreto encanto audaz - e quero ser perfeita!
Um beijo quente aspiro - o meu pescoço inflama,
suplica a língua em lança e, delicada e bela,
almejo ser-te pura - a pérola que o enfeita!
Cabo Frio, 9 de outubro de 2009 – 1h11