Todas as noites nos teus sonhos
Ao cair a madrugada,
aflição me faz sem siso,
pois só quero, assanhada,
colorir o teu sorriso.
Ao cair a madrugada,
sou-te sonho no meu riso,
não me quero em quase nada,
só pintar teu paraíso.
Para ser tua alvorada -
desafio a ampulheta,
sonho sonhos sem faceta!
Quero ser-te a mais sagrada -
meretriz ou borboleta,
doce verso ou violeta!
Cabo Frio, 7 de outubro de 2009 – 21h30