Perdão imerecido


Insultei-te, querido, e fui maldade!
Fui maldade de amor, tão delinquente,
delinquente agir - inconsequente,
inconsequente fui – iniquidade!

Iniquidade vil - fui só vaidade,
vaidade anfitriã - mulher ciumenta,
ciumenta da cilada agourenta,
agourenta de alguém, olhos de jade.

De jade foi, porém, teu coração,
coração que perdoa em doce abraço,
doce abraço tão doce, que seduz!

Seduz, fulgura, mostra-me a razão,
razão de tanto amor... e em teu regaço,
em teu regaço, enfloro-me, sou luz!


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 29 de setembro de 2009 – 21h58

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 13/02/2010
Reeditado em 12/06/2016
Código do texto: T2084534
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