Soneto do Amor Constante

Por ti jurei meus lábios virgens, tesos

Imaginando os teus tão castos como!

Por ti, donzela, em pensamentos presos

Enclausurado, os meus instintos domo.

E de um amor assim (não negue), o vosso

Espero tê-lo um réu sublime-entregue

Pra receber e dar o quanto posso

E no meu peito amor maior carregue!

Amor que é forte como a morte, e duro

E terno, e vivo, e amor a todo instante

Daqueles seres de um querer maturo.

Por ti, donzela, e só por ti, constante

Fiel serei e estarei nalgum futuro

Nos braços teus pra nunca mais distante.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 15/01/2010
Reeditado em 30/01/2011
Código do texto: T2031177
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.