Soneto I

É triste! Meu tempo agora

Vive em brandura. E eu,

Débil, me sujeito a

Deposta que o Tempo impôs.

Decrépito, vivo só de Lembranças

E a Alegria de um tempo,

Ingênuo, toma conta de mim,

E eu, me deixo levar.

Doma seu tempo como algoz,

Segue sua vida com Instância

Em tudo aquilo que lhe trás alegria

Porque no fim a tumba espera,

E sem demora o dia cessa.

E na memória, apenas nesta ficas.

Luiz Quintanilha
Enviado por Luiz Quintanilha em 29/11/2009
Código do texto: T1950191
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.