Soneto I
É triste! Meu tempo agora
Vive em brandura. E eu,
Débil, me sujeito a
Deposta que o Tempo impôs.
Decrépito, vivo só de Lembranças
E a Alegria de um tempo,
Ingênuo, toma conta de mim,
E eu, me deixo levar.
Doma seu tempo como algoz,
Segue sua vida com Instância
Em tudo aquilo que lhe trás alegria
Porque no fim a tumba espera,
E sem demora o dia cessa.
E na memória, apenas nesta ficas.