"DE PERNAS ABERTAS"
Não! Não fuja agora, vou contar direito
Uma antiga história – recém inventada
Que diz da sina de um Casal Perfeito
De fino trato e mesa decorada
Tão decantada que virou conceito
Ele com jeito, deixa a sua amada
Neutralizada em seu doce deleito
Enquanto o sujeito cai na madrugada
É vagabundo que não se endireita
Em qualquer doçura vê boa colheita
Roubar, quem sabe, um abraço, um beijo
Caiu a tarde, e já é noite feita
No leito, a doce Goiabada, deita
De pernas abertas, esperando o Queijo...
E comeram-se...
felizes, para sempre.