O meu soneto

Tem gosto de fel, é amargura.

Vem traduzir toda minha solidão.

Camufla da minha vida a candura.

Deixa estagnada a minha emoção.

Oceanos veem-se em meu olhar.

Onde naufrágios estão a existir.

Já não encontro como ancorar.

Isso o meu soneto, vem resumir.

Minhas mãos calejaram.

De tantos sonhos que cavaram.

Mas tudo foi em vão...

E entregue aos meus receios.

Já não encontro os meios.

De salvar o meu coração.

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 05/10/2009
Reeditado em 05/10/2009
Código do texto: T1848471
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