INGRATIDÃO
INGRATIDÃO
Carmo Vasconcelos
Perdoe-me Deus a minha ingratidão!
São por demais as bênçãos que recebo...
Brinda-me a Natureza em que me enlevo,
No peito inda galopa o coração!
Os básicos instintos satisfeitos,
O pão, a veste, o lar em harmonia,
A honra, o respeito, a fé e a alegria,
O amor dos filhos queridos e eleitos!
E como dádiva de Deus, suprema!
Vibra em meu seio a preciosa gema
Da poesia… Esse fúlgido diamante!
E eu... Que ambiciosa criatura!...
Ouso sentir-me em larga desventura
Por meu amado estar de mim distante!
***
18/Fevº/2007
***
In E-Book "Sonetos escolhidos II"
***
http://carmovasconcelos.spaces.live.com