Sonhos Ruminantes

Manada de sonhos ruminantes!

Escombros ditam o silêncio das ruínas.

Imagens inertes contam suas sinas...

Metáforas quaram alvejantes.

A verdade suicida no precipício...

Bocas infames cantam hinos de glória

e como fogos de artifício

alardeiam falsas vitórias.

Cabeças empaladas choram desventuras...

Maldita hipocrisia legionária

que desfralda desbotadas canduras!

Fenecem as sementes embrionárias

nesta calcinada terra de agruras,

onde vidas se fazem ordinárias.

A poeta amiga Esperança, em poético comentário, oferece-nos a sua interpretação. Obrigado poeta.

Imensidade de sonhos que vão e que vêm...

Tornaram-se escombros, ruínas, silêncios...

Fazem-se imagens, que, presas do além

retornam, negando-te qualquer complacência!

No precipício jogaste a verdade. Ou por ti

jogaram-na lá! E seus hinos inglórios

Machucam-te as mãos e a vida... Senti

o quanto magoam-te as falsas vitórias...

Desventuras choram os injustiçados!

Hipócritas riem e debocham dos puros

que carregam a dor de serem sufocados...

Luta! Teu grito já não está mais sozinho!

Há quem lute contigo! Venceremos agruras.

Ressurgindo as Vidas em novos caminhos!...

Esperança.

Di Amaral
Enviado por Di Amaral em 26/07/2009
Reeditado em 26/02/2010
Código do texto: T1719969
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