TRISTEZA

Num repente, surge a tristeza!

Ferina: corrói, devora caminhos

Com ofegantes amarras

Derramando a dor inútil!

Engaste tonitruante de tragédias humanas,

Leva consigo inocências machucadas,

Lapidando a seu bel-prazer

Um mundo sombrio de trêfega insensatez.

Resta ao coração maculado,

Olvidar as amarras dolentes

E as névoas do passado...

E assim, repensando a vida,

Transmutar em gotas de luar

As lágrimas vertidas em solidão!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 08/07/2009
Reeditado em 03/08/2010
Código do texto: T1688722
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