PAZ AO HOMEM DE BOA VONTADE

Ao homem de boa vontade ergo o meu pendão,

Ajusto a rima para que ela possa ser vivenciada,

Todos nós temos mais do que um só coração,

Não deixemos que ela fique só e desamparada.

Cabe-nos a nós acolhe-la simples em nossos braços,

Pintar o quadro mais perfeito que se é capaz,

Com gente abraçando leves subtis traços,

Como num rosto jovem e alegre de um rapaz.

Quero a paz agora, aqui de graça, cuspindo fora

O desagrado, o aborrecimento inquietante e atroz,

De tudo o que não pede licença e vai por ai afora.

Quero que o meu grito não seja em vão, surdo,

Aos ouvidos do homem que caminha pela foz,

Do que é de bem querer e não se queda mudo.

Jorge Humberto

02/06/06

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 02/06/2006
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