Suplício
Os dias passam,num suplício angustiante.
Às vezes nem mesma consigo me encontrar.
Sou por fim uma alma errante.
Que pena em vida,somente por amar.
Oh...caos,oh...dor da fria realidade.
Exausta encontro-me em meus devaneios.
Sei que é pura crueldade.
A vida dilacerar os meus anseios.
E assim vou mostrando-me como uma vela apagada.
Que queimou-se toda e já não resta nada.
E deixa a escuridão o recinto invadir.
E assim vivo os meus instantes.
Em martírios delirantes.
Que torturam o meu existir.