Malditas...
Em minhas horas tão presentes.
Elas são de mim inseparáveis.
Nunca estiveram ausentes.
São em meu ser intermináveis.
Deixando-me totalmente indefesa.
Fico com elas a vagar.
Sou delas a sua presa,
que já não consegue sonhar.
Oh...malditas "lágrimas" que estão sempre a verter.
E derramam-se frementes,pela minha face a correr.
Peço-lhes uma trégua por favor.
Minhas noites,alvorecer e entardecer.
Já sabem que vocês irão aparecer.
Deixando em meu ser a marca perene da dor.