Malditas...

Em minhas horas tão presentes.

Elas são de mim inseparáveis.

Nunca estiveram ausentes.

São em meu ser intermináveis.

Deixando-me totalmente indefesa.

Fico com elas a vagar.

Sou delas a sua presa,

que já não consegue sonhar.

Oh...malditas "lágrimas" que estão sempre a verter.

E derramam-se frementes,pela minha face a correr.

Peço-lhes uma trégua por favor.

Minhas noites,alvorecer e entardecer.

Já sabem que vocês irão aparecer.

Deixando em meu ser a marca perene da dor.

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 19/04/2009
Reeditado em 23/09/2009
Código do texto: T1547142
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