Piedade

De mim, por favor tem piedade.

Pois já não sei o que esperar.

Vivo em profunda contrariedade.

E já nem o que na vida buscar.

O desalento tomou conta do meu ser.

E em profundo desalinho.

Já nem sei o que fazer.

E como extirpar a dor do espinho.

Tem piedade de mim eu imploro.

Pois por quase tudo agora choro.

Perdi toda e qualquer ilusão.

Sou a fria face do sofrimento.

Vivo em profundo abatimento.

Submersa na solidão.

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 20/02/2009
Código do texto: T1448485
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