SONETO n.37

A BUSCA

Percorro, em meu cansaço,
o rio que beira um penedo.
Busco novos ares - Espaço
para retocar o meu enredo.

Que fazer se tudo é tão baço,
alma...amores.. um segredo?
Ah, não confio em meu passo
e me confino em vil degredo.

Mas convocarei Anjos e Astros,
invocarei um Deus mais forte -
e que não me force de rastros...

Pois nada mais quero de Escuro...
Só anseio "Ser" - além da Morte -
e achar, em Vida, o que Procuro!


Silvia Regina Costa Lima
29 de janeiro de 2009








PRESENTE DE AMIGOS:

Aimberê Engel Macedo

 
Querida,
a tua busca é maravilhosa
e desliza suavemente pelos nossos olhos,
que atentos,
perseguem suas palavras,
sedentos...

beijos

 Fabio Daflon

O rio a margem do penedo
pode nascer dos teus dedos
onde és fonte
e inspiras epifanias poéticas.
 Irineu Gomes

Vai achar o que procura
Num belo amanhecer
Pois sua maior riqueza
Está dentro do seu SER



HUMMINGBIRD

Na busca inviolável do querer,
todo espaço seja a esperança,
de um novo eterno amanhecer,
repleto de luz o céu da bonança...

Sinceros e renovados parabéns!


 Suely Ribella

 
No claro, no escuro,
não encontro o que me satisfaça,
bem que eu procuro.
Talvez, antes mesmo de procurar
o que eu quero,
eu devesse me encontrar.
Perdi-me, e não sei onde.
O que procuro, se esconde.

 Bjs coloridos!
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 01/02/2009
Reeditado em 20/03/2012
Código do texto: T1416522
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