Soneto do Amor como um Delírio
No meu copo, a cerveja esplendorosa,
Saboreiam meus olhos tal textura.
Fermenta o meu desejo, a gostosura:
Beijar os lábios virgens da formosa!
Reflete na minha’ alma oh poderosa
Esta auréola que forma assim tão pura,
Loura linda que pronto me tortura.
Idolatro a poesia da espumosa...
Encosto no teu corpo já molhado
E borbulha o prazer da Juventude!
Entrego-me ao delírio planturoso
E então, sinto-me Zéfiro, evocado
Para ter toda linda plenitude
No calor do verão mais prazeroso!