Clara, é a luz dos olhos do poeta

Nasce um soneto após dois anos sem

Escrever essas coisas sobre amor;

Com muita angústia procurava alguém

Que lhe trouxesse à tona este fervor

Para sonhar... E que pudesse além!

De repente ele vê, com esplendor,

Toda a magia e inspiração que vêm

Da claridade que o envolve em cor:

Os olhos do poeta clareados

Pela Clara poesia na obra-prima

Do Céu! Declama os versos inspirados

Já que esta luz, Clarinha, reanima

Paixões e sentimentos apagados

Daquele que nem mais fazia rima!